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| Pedra Verde | |
| | Autor | Mensagem |
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theavengers
Número de Mensagens : 7 Idade : 64 Localização : Amadora Data de inscrição : 25/04/2008
| Assunto: Pedra Verde Qui Ago 14 2008, 00:56 | |
| A HISTÓRIA VERDADEIRA
Na manhã do dia 28 de Julho de 1961, travou-se uma das mais longas batalhas da da Guerra em Angola. A Operação, envolvendo um Pelotão Reforçado de Infantaria de Luanda, o Esquadrão de Cavalaria 149, a 4ª Companhia de Caçadores Especiais e o 3º Pelotão da Bateria de Artilharia 147, com armas ligeiras, pesadas e obuses, prolongou-se por mais de seis intermináveis horas. O palco ou o campo de batalha situava-se nas imediações da Pedra Verde, morro pedregoso, denominado Camucugonlo, com incidência na Picada da Catuta ou Senvo, Região dos Dembos, a Nordeste de Úcua, onde se acoitavam os guerrilheiros angolanos. ANGOLA – ATAQUES À PEDRA VERDE Demorou mais de hora e meia a caminhada em viaturas do Úcua até às proximidades do Piri. As tropas são apeadas e continuam a marcha durante mais duas horas, por entre ravinas e morros a norte de Quibaxe. A marcha rápida obriga as pulsações a purificar o sangue com mais vigor e o suor escorre pelas faces. Ainda se sente o cheiro das manhãs orvalhadas pelo cacimbo que as folhas seguram e nos servem para sorver as gotas que atenuam a sede. As pernas começam a tremer e ainda mal se avistam os morros da Pedra Verde. Uma neblina em dispersão encobre a zona que a tropa pretende tomar de assalto, para atirar os bandoleiros da UPA para bem longe, de modo a evitar os constantes ataques às colunas de reabastecimento que passam para o norte. Depois da primeira tomada da Pedra Verde, esta é a segunda vez que a tropa tenta apoderar-se daquele reduto e esconderijo de terroristas. Enquanto a aviação e a artilharia bombardeiam os morros, vamos comendo as rações transportadas nas mochilas, para assim ficar reduzido o peso para a subida da encosta. A água dos cantis, morna mas e desinfectada com o quinino para evitar o paludismo, vai sendo consumida gota a gota. Deitados no meio do capim e já na encosta a uns quinhentos metros dos morros, ouvimos os zumbidos das bombas dos PV2 e as explosões subterrâneas. Do outro lado, as tropas do Exército tentam a aproximação pelos escarpados das rochas, coordenando a acção via rádio. Uma hora depois de acabaram os bombardeamentos, o fumo das explosões das granadas vomitadas pelos obuses de artilharia encobre parte dos morros. E nós saboreamos as últimas bolachas da Manutenção, bebemos os derradeiros goles de água e avançamos na luta até que a Pedra Verde seja nossa! Os comandantes de pelotão dispõem o pessoal nas posições previamente combinadas na reunião de oficiais e sargentos. As bazucas vão na frente e os homens das granadas a acompanhá-los; é preciso determinar bem os pontos de tiro para tentar enfiar as granadas dentro dos túneis abertos nas rochas. O capim é cada vez mais curto, o que nos deixa expostos ao fogo inimigo. O primeiro grupo avança pelas escarpas do lado esquerdo, tentando passar para posições viradas a Quibaxe, enquanto o segundo pelotão segue em linha para tomar o lado direito, ficando o terceiro pelotão na cobertura de fogo. Já nas posições da íngreme encosta, as bazucas começam a sua acção de limpeza dos túneis e, com granadas certeiras, os rebentamentos dão-se bem dentro das entranhas da terra. As armalites cantam o tra-ta-ta-ta e começam a mandar os inimigos para o inferno. Rompemos por meios dos arbustos chamuscados e o cheiro a pólvora intoxica, mas os ânimos não esmorecem. Os primeiros a atingir os pontos altos, numa acção combinada entre dois pelotões, lançam granadas ofensivas para dentro das cavernas e nas escarpas mais suspeitas de abrigarem inimigos. E dos turras não há resposta! Tudo num sossego sepulcral. Meia hora depois de iniciado o assalto, passam dois aviões T6 a baixa altitude, o que perturba a acção das nossas tropas. No longe da planície ouvem-se alguns tiros dos guerrilheiros que escaparam às bombas do ataque que a brutalidade da guerra obrigou a fazer e vão a caminho do norte. Em contacto rádio com os dois aviões, foram dadas as coordenadas para um possível bombardeamento aéreo contra os fugitivos. É importante que não escape nenhum, porque nesta zona e no itinerário para Quibaxe, há ataques semanais que causam baixas nas nossas tropas e destruição de viaturas militares e civis. Vasculharam-se todos os sítios onde pudessem estar guerrilheiros da UPA, mas apenas meia dúzia de armas ligeiras e um morteiro de 81mm foram encontrados… os corpos feitos em pedaços ficaram à míngua das hienas e dos mabecos. Para alguns, só interessaram as carapinhas! Úcua, Abril de 1962 | |
| | | theavengers
Número de Mensagens : 7 Idade : 64 Localização : Amadora Data de inscrição : 25/04/2008
| Assunto: OPERAÇÃO PEDRA VERDE AIRSOFT Qui Ago 28 2008, 23:20 | |
| Ora muito bem tal como tinha combinado a operação está montada, agora falta tratarmos de combinar a data definitiva. Junto envio todos os elementos relativos á história, um abraço Eduardo (theaengers) Da Silva
PEDRA VERDE AIRSOFT
Dada a especificidade desta Operação, a mesma vem em seguimento do "AGUENTAMOS", resulta a necessidade de confirmação de todas as equipes com uma semana de antecedência ao jogo. As equipes convidadas têm dado provas de pontualidade que neste caso vai ser fundamental, daí a exigência do cumprimento dos horários. Incidentes durante o jogo não vai haver de forma que todos sabemos as regras e não vou maçar a repetir. A todas as equipes convidadas o meu obrigado e vamos fazer História no Airsoft, pois a verdadeira custou sangue e lágrimas a todos os que lá estiveram. Honremos a sua memória fazendo um jogo onde a HONRA seja o motivo do nosso desporto. Eduardo (theavengers) Da Silva
HISTÓRIA
FORÇAS INDEPENDENTISTAS - 7 horas no campo. fardados e equipados. Farda: Uma peça de roupa civil, ou calças ou camisa, NÃO permitido o uso de coletes tácticos. Armas o mais possível da época de preferência AKs (factor flexível). Abundância de água. UPA - Duas Companhias - RPC - Uma Companhia - Legião
As Forças Independentistas têm por objectivo defender durante 3 horas o cume da colina (nomeadamente a bandeira da sua facção), contam para isso com 3 companhias, duas de guerrilheiros e uma de consultores militares do Congo, cada companhia é composta por uma equipe que será dirigida pelo seu próprio líder, com um médico próprio, que em caso de combate só pode utilizar pistola. Na ultima hora de jogo é fundamental a fuga da colina (transportando a bandeira), objectivo que será conseguido quando os elementos Independentistas chegarem ao ponto de resgate onde deverão eliminar a AEO apropriando-se da bandeira por eles protegida. Os médicos estão colocados no terreno dispondo de um Hospital de Campanha para as 3 Companhias. Cada médico morto só pode ser tratado no Hospital, por outro médico. O soldado morto pode ser conduzido ao médico por um camarada de armas ou esperar no local onde foi atingido pelo médico, enquanto este tiver fitas de tratamento. Após terminarem as fitas, os "defuntos" devem dirigir-se ao Hospital de Campanha onde serão tratados a cada 30 minutos. Rádios: É permitida a cada equipe o uso de um rádio, isto significa 3 rádios por facção. O canal determinado para a facção dos Independentistas é o 2 podendo ouvir ou ser ouvidos pela facção contrária. A seu tempo os lideres de equipe serão informados de como contornar esta situação. Organização CANAL 1
FORÇAS COLONIAIS - 8 horas no campo, fardados e equipados. Farda: Camuflado completo de acordo com a equipe, NÃO permitido o uso de coletes tácticos. Se possível o fardamento o mais aproximado da época. Armas, Ms , G3 ou FNs (factor flexível). Abundância de água. Pelotão Reforçado de Infantaria de Luanda - AEO Esquadrão de Cavalaria 149 - 4ª Companhia de Caçadores Especiais - 3º Pelotão da Bateria de Artilharia 147 -
As Forças Coloniais (Pelotão Reforçado de Infantaria de Luanda, Esquadrão de Cavalaria 149, 4ª Companhia de Caçadores Especiais e 3º Pelotão da Bateria de Artilharia 147) têm por objectivo a conquista do monte, cada equipe representará uma das forças em presença, ficando reservado o Pelotão Reforçado de Infantaria de Luanda para a AEO. Cada equipe escolherá o ponto de onde iniciará o ataque coordenando com os outros lideres a forma como o ataque deverá decorrer. O objectivo final é a conquista da bandeira inimiga, ao mesmo tempo, que evitar na ultima hora de jogo da fuga dos Independentistas. Cada equipe terá o seu próprio líder e médico (Os médicos estão colocados no terreno dispondo de um Hospital de Campanha para as 3 Companhias. Cada médico morto só pode ser tratado no Hospital, por outro médico. O soldado morto pode ser conduzido ao médico por um camarada de armas ou esperar no local onde foi atingido pelo médico, enquanto este tiver fitas de tratamento. Após terminarem as fitas, os "defuntos" devem dirigir-se ao Hospital de Campanha onde serão tratados a cada 30 minutos), com excepção da AEO, que não terá nem médico nem hospital, devendo ser apoiada pelas outras equipes. Rádios: É permitida a cada equipe o uso de um rádio, isto significa 3 rádios por facção. O canal determinado para a facção dos Independentistas é o 3 podendo ouvir ou ser ouvidos pela facção contrária. A seu tempo os lideres de equipe serão informados de como contornar esta situação. Organização CANAL 1 | |
| | | costini
Número de Mensagens : 121 Idade : 44 Localização : Ramada Data de inscrição : 11/03/2008
| Assunto: Re: Pedra Verde Sex Ago 29 2008, 03:10 | |
| Era um pouco aquilo q ja estava postado...ja estive a falar com o Eduardo, se alguem quiser dar sugestoes de outro dia q dê agora e nao a 1,2 semanas pra depois nao se queiixarem...
Pra mim a data esta optima, outra data como o fds antes nao dá pra mim...
Nao se esqueçam, qto mais cedo avisarem quem vai mais cedo podemos ter tudo combinado...
Abraços | |
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| Assunto: Re: Pedra Verde | |
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| | | | Pedra Verde | |
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